Alagoas faz história como primeiro estado brasileiro a criar Núcleo de Integridade da Informação
Em um marco para o combate à desinformação no país, Alagoas lançou nesta quarta-feira (26) o primeiro Núcleo de Integridade da Informação entre os estados brasileiros. Esta iniciativa pioneira tem como foco:
✔ Enfrentar a desinformação de forma sistemática
✔ Promover educação midiática em todas as esferas sociais
✔ Proteger a qualidade da informação como bem público
O evento de lançamento
A cerimônia foi realizada durante a programação do Colégio de Dirigentes das Escolas Judiciárias Eleitorais (Codeje), no Hotel Ritz Lagoa da Anta, onde também foi apresentado o Observatório da Desinformação – iniciativa estratégica do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) desenvolvida em conjunto com:
- Ministério Público Federal (MPF)
- Ministério Público Eleitoral (MPE-AL)
- Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL)
- Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
O projeto conta com o apoio institucional do Governo do Estado de Alagoas, reforçando o caráter multissetorial da iniciativa. Representando o Governo de Alagoas, o secretário de Estado da Comunicação, Wendel Palhares, participou do evento e destacou a importância da iniciativa como um marco na luta contra os danos provocados pelas fake news em áreas sensíveis.
“O Governo de Alagoas de forma transversal, com subnúcleos voltados para temas como saúde e consciência, clima e meio ambiente, justiça e segurança pública, e direitos humanos. A ideia é garantir ferramentas que ajudem a sociedade a verificar a veracidade das informações e a promover a educação midiática, protegendo o cidadão de prejuízos reais causados pela desinformação”, afirmou Wendel.

Núcleo de Integridade da Informação terá estrutura ampla de capacitação e pesquisa
O Núcleo de Integridade da Informação não se limitará às ações institucionais – contará com um programa robusto de formação e pesquisa científica em parceria com:
🎓 Universidades públicas estratégicas:
• Ufal (Universidade Federal de Alagoas)
• UFBA (Universidade Federal da Bahia)
• UnB (Universidade de Brasília)
• UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
🏛️ Apoio institucional:
• Ministérios
• Órgãos públicos federais e estaduais
Objetivo central:
Desenvolver metodologias inovadoras e formar especialistas no combate à desinformação, integrando conhecimento acadêmico com políticas públicas.
Por que o combate à desinformação é urgente?
- Dados do TSE mostram que 76% dos processos eleitorais em 2022 tiveram fake news como elemento disruptivo
- Pesquisas apontam que notícias falsas se espalham 70% mais rápido que informações verdadeiras
- Em Alagoas, casos de violência política e fraudes digitais cresceram 40% no último pleito
Como funcionará o Observatório
A estrutura — primeira do gênero no estado — contará com:
🔍 Monitoramento inteligente
- Uso de IA para rastrear redes sociais e aplicativos
- Parceria com plataformas digitais para sinalização de conteúdos
📚 Eixo educacional (liderado pela UFAL)
- Cursos de alfabetização midiática para professores
- Produção de materiais didáticos sobre checagem
⚖️ Ação jurídica integrada
- MPF e MPE atuarão na responsabilização por crimes digitais
- TJ-AL fará a ponte com varas especializadas
📢 Comunicação estratégica (Secom/AL)
- Campanhas massivas em linguagem acessível
- Disque denúncia para reportar fake news
Impactos esperados
- Redução de 30% nos casos de desinformação até as eleições 2024
- Capacitação de 500 multiplicadores em checagem
- Criação de um banco de dados público sobre ameaças digitais
Alagoas na vanguarda
“Este não será apenas um núcleo pensante, mas um espaço de ação prática, com atividades de formação, campanhas educativas e desenvolvimento de mecanismos de defesa da democracia e combate à desinformação. O lançamento do Observatório é apenas o primeiro passo dessa jornada que coloca Alagoas na vanguarda da integridade informacional no Brasil”, concluiu o secretário Wendel Palhares.