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Pedreiro vítima de aranha-marrom se recupera após tratamento intensivo no HGE

🕷️ Picada de Aranha-Marrom Quase Custa o Braço de Pedreiro em Maceió — Mas Atendimento no HGE Muda o Desfecho

O que começou como uma simples faxina na casa virou um pesadelo que duraria mais de um mês. O pedreiro Manoel Savio Moreira Olegário, de 45 anos, morador do Village Campestre II, em Maceió, não imaginava que separar algumas ripas de madeira renderia uma internação de 40 dias e uma luta pela própria vida.

Enquanto organizava objetos em casa, Manoel sentiu uma picada discreta no braço. A responsável? Uma Loxosceles laeta, conhecida como aranha-marrom, uma das mais venenosas do Brasil. O veneno silencioso da aranha provocou necrose no local da picada, agravada por dois diagnósticos que ele nem sabia que tinha: diabetes e hipertensão.

🚨 Da Picada à Urgência Médica

“No começo achei que fosse um escorpião”, conta Manoel. Ele foi até a UPA do Benedito Bentes, onde recebeu os primeiros cuidados. Mas os sintomas só pioravam: o braço enrijeceu, a pele escureceu, bolhas se formaram e começaram a romper, expondo feridas profundas.

Preocupado, procurou o Hospital Escola Hélvio Auto, onde finalmente teve o diagnóstico correto – e o alerta: sua saúde estava em risco. Além da infecção provocada pelo veneno, as condições não tratadas de diabetes e hipertensão estavam dificultando a cicatrização e espalhando a necrose.

🏥 HGE Entra em Cena: Corrida Contra o Tempo

Foi então que Manoel foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), referência em cirurgia vascular em Alagoas. Lá, recebeu atendimento especializado do Serviço de Assistência à Pele e Feridas (SAPF), onde passou por:

  • Desbridamentos (remoção de tecidos necrosados)

  • Curativos avançados

  • Terapia de Pressão Negativa, tecnologia que acelera a cicatrização

Durante 40 dias de internação, ele enfrentou um processo delicado de recuperação, sempre acompanhado por uma equipe multiprofissional.

“O braço dele estava em risco real. Conseguimos preservar o membro e controlar as comorbidades. Hoje, ele sai com a saúde restabelecida e a vida retomada”, explica o cirurgião vascular Dr. Bruno Veloso.

⚠️ Picadas: O Que Fazer?

O médico aproveita para deixar o alerta: “Em caso de picada suspeita, lavar o local com água e sabão e aplicar compressas mornas pode ajudar, mas o mais importante é procurar atendimento imediato. E, se possível, identificar o animal — uma simples foto pode acelerar o diagnóstico e o tratamento.”

Durante 40 dias internado no HGE, equipe multidisciplinar se dedicou nos detalhes

🙌 Gratidão em Cada Palavra

Recuperado e emocionado, Manoel deixa o hospital com o coração cheio de gratidão:

“Achei que ia perder meu braço. Tive medo, chorei, mas fui acolhido por todos aqui. Desde o médico até quem limpava o chão ou trazia um copo d’água. Essa equipe me devolveu a esperança.”


🧴 Dica importante: aranhas-marrom costumam se esconder em locais escuros, entre móveis e entulhos. Mantenha a casa limpa, use luvas em limpezas mais pesadas e, diante de qualquer lesão suspeita, procure ajuda médica.

A história de Manoel é um alerta: um simples ‘incômodo’ pode esconder um grande perigo – e também uma oportunidade de cuidado e superação.

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